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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Contadores de balela

Estou farto dessa conversa-mole de que "Agora o filho de pobre pode ser Doutor e passar em um concurso-público", que é cuspida no ouvido da população ao melhor estilo da propaganda nazo-fascista. Primeiro é preciso deixar claro que "para ser Doutor" é preciso ter Doutorado. A simples formatura em curso-superior não torna ninguém "dotô". Segundo: o mérito de concluir os estudos não pode ser atribuído a governos, mas ao esforço de cada um para chegar lá. O Ministro Joaquim Barbosa é o melhor exemplo. Pobre, negro, nascido em cidade do interior do país e que chegou ao cargo máximo da Justiça Brasileira (Presidente do Supremo Tribunal Federal). Outra coisa. Ainda que a participação dos governos seja importante na criação de universidades, o fato não pode ser colocado como um favor do partido que está temporariamente empoderado. É OBRIGAÇÃO de quem assume cargo-público trabalhar para melhorar a condição de vida do país e dos viventes nele.


O mérito por um diploma é de quem o consegue

Sou filho de uma costureira e de um motorista, tenho pós e consegui passar em vários concursos-públicos, mas não me considero devendo favor a partido A ou B. Se atingi os objetivos foi porque Deus permitiu e me esforcei muito para conseguir. Nenhum governo ou partido político me presenteou com emprego neste ou naquele órgão, nem tampouco fez cair do céu um diploma nas minhas mãos. Vamos desmistificar esta verdadeira lavagem-cerebral. Acordem, brasileiros!