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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Abaixo a vaquejada!

Estou com o Supremo Tribunal Federal quando considerou a vaquejada uma ilegalidade. Sou contra vaquejada, farra do foi, rodeio, tourada, passarinho preso em gaiola, cachorro trancado em apartamento, zoológico, briga de galo, briga de canário, MMA e afins. Estas coisas não podem ser consideradas esporte. Não dá para entender que alguém se divirta às custas do sofrimento de otrem.


Na vaquejada o homem chega a ser mais bruto que o animal


Discordo também de quem afirma que a vaquejada gera recursos, emprega muita gente e produz renda. O tráfico de drogas também, e nem assim vou bater palmas para ele. Ainda há os que dizem que pior que maltratar o animal puxando-o pelo rabo e derrubando-o na pista é matá-lo para comer. Novamente condeno. O maior exemplo que temos no planeta Terra disse: "Não matarás". Quando proferiu as palavras não fez referência ao ser-humano. O "Não matarás" é geral e irrestrito.

Agora entendo a posição dos defensores do "esporte" da vaquejada. Faz parte do momento de evolução de nossa civilização. A Arena Romana, onde gladiadores lutavam até a morte, às vezes contra tigres famintos, e o povo implorava por sangue - hoje condenada - era aceita naquela época por conta do atraso da civilização. As futuras gerações condenarão a nossa da mesma forma que enxergamos a brutalidade praticada na Roma Antiga.

Felizmente uma tradição não pode se perpetuar apenas porque é tradição. Existem outros fatores que precisam ser observados. Agora vou polemizar de vez. Sou contra fogueiras no São João, mesmo sendo uma tradição. Para queimá-las derrubamos árvores e contaminamos o meio ambiente com a fumaça. Não faz mais sentido nos dias atuais onde o aquecimento blobal está condenando a nossa pele ao terrível câncer. Mas a escolha é nossa. Colhemos o que plantamos, afinal também foi o Filho do Homem quem sentenciou: "A cada um segundo suas obras.".